Um dos maiores desafios da agricultura sempre foi lidar com as condições climáticas. Desde pequenas até grandes lavouras possuem impactos diretos relacionados a isso. Se o clima não é algo que se pode controlar diretamente, existem medidas, no entanto, que ajudam a reduzir e administrar os danos! Entenda melhor lendo o conteúdo completo!
Desde os tempos mais remotos, as condições climáticas representam um fator fundamental na agricultura. Temperatura, umidade, chuvas, mudanças climáticas e outros elementos naturais influenciam, não só na escolha da cultura, mas também no quão próspero serão os resultados.
O avanço dos estudos e das tecnologias no decorrer das décadas permitiram um controle melhor sobre os riscos dos fatores climáticos nas lavouras, mas por outro lado, também contribuíram para a emissão de um maior volume de gás carbônico na atmosfera, trazendo consequências.
Principais riscos associados ao clima
Mesmo com a existência de técnicas avançadas, prever o clima é uma atividade difícil de ser realizada com profunda exatidão. Isso porque as condições climáticas não se repetem da mesma forma todos os anos, além da possibilidade de eventos extremos, como ondas de calor e chuvas fortes.
O efeito mais imediato sentido pelos produtores em relação às condições climáticas está nas perdas relevantes na produção. Uma chuva de granizo, por exemplo, coloca em risco grande parte de uma lavoura.
A temperatura também pode provocar dificuldades, que vão desde a proliferação e aumento na resistência das pragas até o comprometimento do desenvolvimento de determinada cultura no solo.
Um dos principais vilões é o efeito estufa. Segundo um estudo publicado na edição 17 da Revista Brasileira de Ciências Ambientais, o aquecimento global apresenta impactos que vão desde a qualidade do ar, do solo e da água até consequências econômicas na competitividade da agricultura brasileira.
Formas para tentar reduzir os efeitos climáticos
De acordo com a Embrapa, a gestão de risco na agricultura necessita de uma combinação de fatores. A curto prazo, o conhecimento sobre a cultura e a área do plantio é fundamental. Entender o solo, avaliar a região e realizar o manejo correto é uma prática preventiva que ajudará a prever riscos e administrá-los com maior eficiência.
Em relação a isso, o Brasil conta com políticas e programas de gestão de risco, que visam dar suporte ao agricultor. O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) é um deles. O programa atua no levantamento de dados como consumo hídrico, temperatura e precipitação para tentar fornecer as maiores chances possíveis de êxito ao produtor.
A longo prazo, os cuidados com o aquecimento global também representam aspectos importantes do cuidado com o clima nas lavouras, uma vez que os danos são generalizados e afetam a todos os agricultores.
Segundo Eduardo Assad, pesquisador da Embrapa, um dos principais caminhos para reduzir o aquecimento global está na mitigação, que é redução de emissão de gases de efeito estufa, e a adoção de práticas mais limpas na produção.
Isso é possível através de práticas como plantio direto, agricultura orgânica, irrigação direta, eficiência no uso de nitrogênio, captação de água nos sistemas agrícolas e manejo integrado da fertilidade dos solos.
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