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Melhoramento genético de sementes: vale a pena investir?

Melhoramento genético de sementes: vale a pena investir?

A genética é um tema cada vez mais recorrente no dia a dia, principalmente quando se fala em agronegócio. Graças aos avanços tecnológicos, o melhoramento genético está entre as técnicas mais utilizadas para o desenvolvimento de cultivares com o intuito de gerar mais qualidade e produzir em maior quantidade.

Apesar de ser uma prática cada vez mais comum na agricultura, o tema ainda deixa dúvidas. Será que vale a pena investir? Quais as vantagens e as desvantagens? Continue a leitura do artigo para saber mais sobre a transgenia.

Brasil é o terceiro maior produtor agrícola

 

De acordo com a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM), o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial dos maiores produtores agrícolas. E para chegar neste patamar, o País investiu em técnicas de engenharia genética e biotecnologia.

A produção de organismos geneticamente modificados (OGM), também conhecida como transgenia, é aplicada na seleção de cultivares que passam por uma alteração genética a fim de desenvolver algumas características e conservar outras. Um dos exemplos mais conhecidos na mesa dos consumidores é o de frutas sem sementes, como a melancia e a uva.

Isso só é possível graças ao melhoramento genético e aos avanços da tecnologia, que trouxeram maior controle e eficiência para a produção agrícola e permitiram alterar partes isoladas do DNA de cada semente.

Vale a pena investir em melhoramento genético?

 

O uso da engenharia genética e da biotecnologia vem para solucionar problemas emergentes que surgem com as mudanças climáticas, além de atender demandas globais de sustentabilidade e de produção de alimentos para combater a desnutrição humana e o aumento da população.

No início, havia muitas dúvidas em relação aos efeitos que os alimentos geneticamente modificados poderiam causar ao organismo e até uma possível perda de nutrientes devido às alterações. Entre os principais benefícios do melhoramento genético estão:

• Resistência maior das plantas contra pragas;

• Menos uso de defensivos agrícolas;

• Melhor adaptação aos diversos cenários climáticos (seca, alagamentos) e às diferentes regiões de plantio (solo, clima, pragas mais recorrentes);

• Sementes com mais qualidade;

• Maiores níveis de produtividade na lavoura;

• Menos necessidade de água.

Vantagens e desvantagens das sementes geneticamente modificadas

 

Como qualquer área da vida, o melhoramento genético de sementes tem suas vantagens e desvantagens para o produtor rural, o mercado e o consumidor final.

Vantagens:

 

• Mercado: maior prazo de validade para os produtos comercializados;

• Produtor: com a maior resistência a pragas, doenças e mudanças climáticas, diminui a necessidade do uso de inseticidas e pesticidas, causando menos danos ao meio ambiente e reduzindo os custos de produção;

• Consumidor: melhoramento dos níveis nutricionais, alteração do sabor e no tamanho de alguns alimentos;

Desvantagens:

 

• Mercado: nem todos os laboratórios dispõem dos equipamentos necessários para as alterações genéticas, assim como profissionais capacitados para manipular as sementes da forma correta;

• Produtor: a maior resistência a pragas prejudiciais também pode afetar populações benéficas para manter o equilíbrio ecológico das lavouras;

• Consumidor: segundo reportagem do site Terra e artigo do Jornal Biosferas, podem ocorrer maior resistência a antibióticos e possibilidade de reações alérgicas.

Vale destacar também que a tecnologia vive em constante evolução, aperfeiçoando cada vez mais suas aplicações para a área agrícola e outros setores que impactam diretamente na economia. A tendência é que o mercado siga em expansão, adaptando as técnicas de acordo com as demandas que forem surgindo.

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