Uma boa plantação não depende apenas de insumos e manejos corretos. O controle de plantas daninhas também é uma tarefa crucial para que o agricultor colha culturas saudáveis e tenha um bom rendimento da plantação. A ocorrência dessas plantas é bastante comum em alguns tipos de solo e cultura, e podem trazer sérios danos para a plantação.
Exemplo disso são os efeitos denominados diretos e indiretos. Efeitos diretos afetam a cultura principal, causando o que chamamos de interferência (ação conjunta da competição e da alelopatia). Com isso, ocorre, consequentemente, a perda de rendimento.
Já como efeitos indiretos podemos citar o aumento do custo de produção, dificuldade de colheita, depreciação da qualidade do produto e hospedagem de pragas e doenças. Podemos afirmar que as plantas daninhas competem com a cultura principal, principalmente por nutrientes do solo, água, luz e espaço.
O que é a planta daninha?
Muitas pessoas já ouviram falar desse tipo de planta, mas não sabem suas características e o que as diferem das demais espécies de plantas. A sua definição se baseia em plantas que nascem e crescem em locais não planejados e não desejados, prejudicando a plantação. Dessa forma, ela acaba ocupando o lugar da cultura principal que está sendo cultivada, sugando a água, os nutrientes do solo e a luz, que seriam destinados diretamente a ela.
Desse modo, as principais características da também chamada erva daninha são: a rápida germinação; produção elevada de sementes; grande capacidade de absorver nutrientes e água do solo; fácil propagação; liberação de toxinas prejudiciais para o crescimento da cultura principal; redução da qualidade dos grãos; maturação desuniforme da cultura; capacidade de dificultar a colheita; entre outros aspectos notáveis na plantação.
Por isso, as plantas daninhas devem ser controladas num processo bastante importante para a plantação. Sem esse acompanhamento e controle, estima-se que as perdas na plantação cheguem a 90%, o que significa perda de em média 13 a 15% na produção de grãos.
Como fazer o controle?
Atualmente diversos métodos podem ser aplicados para o controle de ervas daninhas. O uso de herbicidas ainda é o mais recorrido pelos agricultores, mas deve ser feito com bastante cuidado, pois muitas plantas podem ser resistentes a esse tipo de substância. Além disso, é preciso atentar-se à dose correta do produto associada à tecnologia de aplicação, e ao momento correto de aplicação de acordo com a etapa de desenvolvimento da planta.
Controle cultural
Esse tipo de controle foca na preparação correta do solo e no plantio na época certa. Assim, são escolhidas as espécies mais adaptadas ao solo e ao clima da região; a melhor época para o plantio; maior densidade e espaçamento entre a cultura; e o procedimento de rotação para impedir o acúmulo de ervas daninhas.
O método de plantio direto, onde o solo é coberto com plantas, também impede o crescimento de plantas daninhas, uma vez que elas precisam de luz para germinar.
Controle preventivo
Esse tipo de controle é feito rotineiramente para evitar o aparecimento das plantas daninhas. É o caso da limpeza constante e bem executada de maquinários e implementos, além do uso de sementes certificadas, que é um processo que objetiva a produção de sementes mediante controle de qualidade em todas as suas etapas, evitando assim o aparecimento da planta daninha.
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